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Bernardo Mello Franco: Bolsonaro transformou mentira em prática cotidiana

Foto: Marcos Corrêa/PR

Fundação Astrojildo Pereira
domingo, 21 julho 2019 / Publicado em POLÍTICA HOJE

Bernardo Mello Franco: Bolsonaro transformou mentira em prática cotidiana

Visualizações: 455

Aprendiz de Trump, Bolsonaro adota a mentira como prática cotidiana. Na sexta, disparou embustes sobre educação, fome, agrotóxicos e desmatamento

Todos os políticos mentem, mas alguns mentem mais do que os outros. Com Donald Trump, a mentira virou método de governo. O presidente dos EUA espalha fake news como quem troca de camisa. Desde o início do mandato, já divulgou mais de dez mil informações falsas ou distorcidas. A conta é do jornal “The Washington Post”, que criou um site só para registrar as cascatas do republicano.

Jair Bolsonaro é admirador declarado de Trump. Na campanha, seguiu sua receita de tuítes incendiários e “fatos alternativos”. Disseminou embustes sobre as urnas eletrônicas, a distribuição de livros escolares e a própria atuação no Congresso.

No poder, o presidente adotou a mentira como prática cotidiana. Na sexta-feira, ele bateu uma espécie de recorde pessoal. Em entrevista à imprensa estrangeira, mentiu sobre a fome, o desmatamento, a educação e o uso de agrotóxicos no país.

“Falar que se passa fome no Brasil é uma grande mentira. Passa-se mal, não come bem. Aí eu concordo. Agora, passar fome, não”, disse. O último relatório da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) mostrou que 5,2 milhões de brasileiros vivem em grave situação alimentar. Devem ser cidadãos invisíveis para o presidente.

Em resposta a um correspondente alemão, Bolsonaro disse que o Brasil está “nos últimos lugares no tocante ao uso de agrotóxicos”. A mesma FAO informa que o país é o mais consumidor de pesticidas no mundo. Nos primeiros seis meses do ano, foram liberadas 239 novas substâncias.

Questionado sobre a Amazônia, o presidente repetiu a cantilena de que “nós podemos ensinar qualquer país do mundo a proteger seu meio ambiente”. Mais tarde, alguém o lembrou de que o desmatamento da floresta cresceu 60% em junho. Irritado, ele contestou os dados oficiais e sugeriu que o diretor do Inpe estaria “a serviço de alguma ONG”.

Bolsonaro também disse que “a educação aqui no Brasil, nos últimos 30 anos, nunca esteve tão ruim”. A afirmação não bate com a vida real. Em 1991, o país tinha 20% de analfabetos. Hoje tem 6,8%, de acordo com o IBGE.

O presidente ainda usou informações falsas para atacar Míriam Leitão. Disse que a jornalista participou de ações armadas contra a ditadura, o que não ocorreu, e contestou as torturas que ela sofreu num quartel do Exército, relatadas à Justiça Militar.

Dois dias antes, Trump sacou outras mentiras para difamar a deputada Ilhan Omar, nascida na Somália. Chegou a acusá-la de simpatizar com o terrorismo, reforçando o preconceito contra os muçulmanos.

Além do uso contumaz de mentiras, os insultos de Trump e Bolsonaro têm outra característica em comum. Seus alvos preferenciais são as mulheres.

———–
Na sexta, Bolsonaro anunciou mais um desejo autoritário. Quer impor um “filtro cultural” ao financiamento do cinema brasileiro. “Nem na época da ditadura existiu isso”, afirma o produtor Luiz Carlos Barreto. Aos 91 anos, ele lembra que o regime militar só censurava os filmes depois que estavam prontos.

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Fonte:

O Globo

https://blogs.oglobo.globo.com/bernardo-mello-franco/post/bolsonaro-transformou-mentira-em-pratica-cotidiana.html

Tags Bolsonaro, O Globo

O que você pode ler a seguir

Míriam Leitão: Otimismo pontual
Janio de Freitas: Está fora de hipótese uma política econômica honesta nos aspectos sociais
El País: Com Bolsonaro ainda mais limitado, bate-cabeça se aprofunda em sua campanha

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