Entre em sua conta para ter acesso a diferentes opções

ESQUECEU SUA SENHA?

ESQUECEU SEUS DETALHES?

AAH, ESPERE, EU ME LEMBRO AGORA!

Fundação Astrojildo Pereira

FALE COM A FAP: (61) 3011-9300
  • INÍCIO
    • Quem somos
    • O que é a FAP ?
    • Estatuto
    • Documentos
    • Editais
    • Contato
    • Transparência | FAP
  • Revista Online
    • TODAS VERSÕES
  • Política Hoje
  • Temas & Debates
    • Especial Copa
  • VÍDEOS
  • PUBLICAÇÕES
  • ACONTECE NA FAP
  • BIBLIOTECA
    • Consulta ao acervo
    • Sobre a biblioteca
    • Coleções
    • Serviços
    • Contato
  • Meu Carrinho
    Nenhum produto no carrinho.

Ricardo Noblat: O cala boca no capitão

Foto: Marcos Corrêa/PR

Fundação Astrojildo Pereira
domingo, 21 julho 2019 / Publicado em POLÍTICA HOJE

Ricardo Noblat: O cala boca no capitão

Visualizações: 538

Dona Michelle nada tem a ver com isso

Quem ousaria destratar o intratável presidente Jair Bolsonaro que tem por hábito fritar colaboradores antes de demiti-los com humilhação? Não foi assim com o ex-ministro Gustavo Bebianno, da Secretaria Geral da Presidência da República? E com Joaquim Levy, ex-presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social? Bebianno saiu atirando. Levy, com elegância.

Surgiu um funcionário do governo que, sentindo-se ofendido por Bolsonaro, aplicou-lhe o cala boca mais sonoro jamais ouvido pelo capitão desde que se elegeu. Em entrevista a jornalistas estrangeiros, Bolsonaro pôs em dúvida a correção dos dados sobre o desmatamento da Amazônia coletados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). E completou ao seu modo equestre:

“Até mandei ver quem é o cara que está à frente do INPEe para vir explicar aqui em Brasília esses dados aí que passaram para a imprensa. No nosso sentimento, isso não condiz com a realidade. Até parece que ele está a serviço de alguma ONG, o que é muito comum.”

Ricardo Magnus Osório Galvão, o tal “cara” citado por Bolsonaro, respondeu sem meias palavras:

“Ele tomou uma atitude pusilânime, covarde, de fazer uma declaração em público talvez esperando que peça demissão, mas eu não vou fazer isso. Eu espero que ele me chame a Brasília para eu explicar o dado e que ele tenha coragem de repetir, olhando frente a frente, nos meus olhos”.

Não será chamado. Será demitido porque chamou o presidente de covarde, e taxou de pusilânime a atitude dele. De resto, a valentia de Bolsonaro tem limite. Ela se manifesta com estridência em tribunas oficiais a salvo de retaliações imediatas. E também no ambiente protegido das redes sociais. Olho no olho, sem revólver ao alcance da mão, Bolsonaro é outra pessoa.

De resto, ele é incapaz de travar o bom combate das ideias sobre qualquer assunto porque não tem ideias. Repete o que lhe dizem, de preferência frases feitas. E sem paciência para ouvir longas explicações ou debruçar-se sobre relatórios, o que repete de ouvir dizer é quase sempre falho, confuso, contraditório. Inteligência não lhe falta, longe disso. Falta-lhe estudo, cultura, preparo.

Preconceito tem de sobra. E ao expressar mais um no último fim de semana ao chamar os nordestinos de “paraíbas”, Bolsonaro está sendo obrigado a se explicar. Desmentiu o que falou e que está gravado. E socorreu-se do mais rasteiro e vulgar dos argumentos ao afirmar que não poderia sentir desprezo pelos nordestinos porque é casado com uma cearense. Pobre da dona Michelle!

Fonte:

Blog do Noblat

https://veja.abril.com.br/blog/noblat/o-cala-boca-no-capitao/

Tags Blog do Noblat, veja

O que você pode ler a seguir

Míriam Leitão: Como enfrentar o risco da recessão
José Murilo de Carvalho: Munição de guerra
Alon Feuerwerker: O desafio da direita é unir o campo antiesquerda e trazer a antipolítica para o voto útil

Deixe uma resposta Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Pesquisar

Postagens Recentes

  • Revista Política Democrática Online – Edição 27

  • El País: Nelly e Erik, as inquietantes mutações do coronavírus em Manaus

  • Elena Landau: Bolsonaro falou, Bolsonaro avisou

  • O Globo: Na contramão de Aras, procuradores investigam atuação do governo Bolsonaro na pandemia

  • Merval Pereira: O país do privilégio

ENCONTRE AQUI

  • A FAP indica
  • Trabalhe Conosco
  • Editais
  • Webmail
  • Curta a Esquerda Democrática no Facebook

INFORMATIVO FAP

CONTATO

Telefone: (61) 3011-9300
Email: contato@fundacaoastrojildo.org.br

Fundação Astrojildo Pereira

CNPJ: 04575883/0001-19
SEPN 509, bloco D, Lojas 27/28, Edifício Isis - CEP: 70750-504 - Brasília-DF

Abrir no Google Maps

  • Obter Redes Sociais
Fundação Astrojildo Pereira

© 2015-2018 Todos os direitos reservados. - Astrojildo Pereira - FAP.

TOPO