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Racismo institucional deve ser combatido de forma efetiva, dizem autoridades e pesquisadores

Fundação Astrojildo Pereira
sábado, 11 agosto 2018 / Publicado em EVENTOS FAP

Racismo institucional deve ser combatido de forma efetiva, dizem autoridades e pesquisadores

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Discussão ocorreu na primeira mesa do Seminário Nacional Representação Política e Ações Afirmativas, realizado pela Fundação Astrojildo Pereira, em Salvador (BA)

Por Cleomar Rosa

O racismo institucional em toda a sociedade, inclusive dentro dos partidos políticos, deve ser combatido, de forma efetiva, para que aumente a representatividade dos negros na política brasileira. A avaliação é de professores, pesquisadores e autoridades que se reuniram, na tarde deste sábado (11), na primeira mesa do Seminário Nacional Representação Política e Ações Afirmativas, realizado pela Fundação Astrojildo Pereira (FAP), em parceria com o Coletivo Igualdade 23/PPS, no Hotel Portobello Ondina Praia, em Salvador (BA).

A secretária de Reparação Municipal de Salvador, professora doutora Ivete Sacramento, criticou o uso político e inapropriado pelos partidos da causa dos negros. “Todos os partidos têm um setor, um núcleo ou uma coordenação racial. Virou moda”, afirmou. “Mas que coordenação é essa? Por que precisa ter uma coordenação racial e qual é esse discurso? O grande problema é o discurso. Se é racial, se é pra defender a causa negra, o discurso tem que ser negro, de combate ao racismo e de enfrentamento ao racismo institucional nos próprios partidos”, disse ela, que foi a primeira reitora negra no Brasil e a primeira pessoa a lavrar a primeira ata do movimento negro em Salvador.

Doutor em História Comparada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o professor Babalawo Ivanir dos Santos ressaltou que, no Brasil, as causas do movimento negro não nasceram em nenhum partido político. “Lembro que todos os partidos eram contra cotas (na educação)”, afirmou. Para ele, as causas de movimento da sociedade devem ser maiores que os partidos. “Quando você está a serviço de uma causa, ela é maior do que o partido”, pontuou. O professor destacou que a comunidade negra tem perdido representação política e sugeriu que o caminho de candidaturas minoritárias, como a dos negros, é construir alianças com outras minorias para se fortalecerem e manterem a coerência, aspecto que, segundo ele, os eleitores valorizam.

Fortalecimento da democracia

O fortalecimento da democracia brasileira é outro ponto que deve ser considerado no fortalecimento da representatividade negra no país. Na avaliação do professor de Relações Internacionais e Ciência Política da Universidade Católica de Brasília (UCB), Creomar Souza, “a democracia brasileira, como a maioria das democracias no planeta, é de baixa qualidade”. “Vivemos numa democracia disfuncional”, afirmou. Segundo ele, nesse caso, há um desvio do que é a pessoa eleita para um mandato e outro relacionado à representação. “Temos elegido representantes com alguma constância e eles parecem divorciados da realidade”, disse.

O presidente estadual do PPS na Bahia, Joceval Rodrigues, destacou que os negros devem ser representados com qualidade na política, e não apenas quantitativamente. “Se existe exclusão do povo negro, que é a maioria da população brasileira, das instâncias de poder, será que essa não seria a grande causa de os representantes estarem tão perdidos?”, questionou ele, ressaltando que a população precisa se sentir representada. “Não só por ser negra, mas por trazer a contribuição da sua história para o seu povo”, ponderou.

O Congresso Nacional tem apenas 3% dos eleitos que se autodeclaram negros, de acordo com dados da Justiça Eleitoral que passaram a ser exigidos a partir das eleições de 2014. Por outro lado, os negros representam 54% da população brasileira, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Plenárias finais

O primeiro dia do seminário, que começou com a discussão sobre a representatividade de afrodescendentes nos espaços de poder e o racismo institucional, vai terminar com o debate sobre políticas públicas pró-igualdade racial na segurança, no trabalho e na educação. O evento termina, neste domingo (12), com a realização de plenárias com integrantes das coordenações estaduais e nacional do PPS.

No segundo e último dia do seminário, um documento será produzido com os principais pontos discutidos. Ele vai nortear as ações do Coletivo Igualdade 23 nos próximos anos, mas também deve ser útil na indicação de pautas de campanha dos candidatos nestas eleições para que, posteriormente, sejam incluídas em programas de governo e executadas como políticas de Estado.

 

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